local, no entanto, com os lucros da pesca, em 1790 já todos os casebres tinham sido transformados em casas cúbicas, com chaminés rendilhadas e terraços no lugar dos telhados. Esta aldeia passou a vila em 1808 e o título de Marquês de Olhão foi atribuído ao Conde de Castro Marim, D. Francisco de Mello Cunha Mendonça, por decreto-lei de 12 de Dezembro desse ano. A criação deste concelho, em 1826, não foi pacífica e originou conflitos graves com Faro e Tavira. Dado que o território de Olhão começou por ser formado por duas freguesias de Faro (Quelfes e Pechão), estes últimos tentaram impedir a posse do juiz de fora e da vereação e recusaram-se a entregar os bens e documentos pertencentes ao recém-nascido concelho. No entanto, o papel relevante que Olhão teve durante a guerra civil contra França foi determinante para que, em 1836, Faro se visse forçado a entregar toda a documentação, bens e rendimentos destas duas freguesias. O motivo da discórdia entre Olhão e Tavira foi a Fuzeta. Esta localidade adquiriu o título de freguesia em 1835 e, embora sendo reenvidicada por Olhão, foi integrada no concelho de Tavira. Em 1837, as pretensões de Olhão a integrar a Fuzeta sofreram mais um rude golpe: a Câmara dos Deputados alegou que o povo da Fuzeta desejava continuar a pertencer a Tavira. No final, Olhão não só incorporou a Fuzeta no seu concelho, como também Moncarapacho que, embora pertencendo a Faro, era reenvidicada por Olhão desde 1834. |
Os primeiros habitantes de Olhão são, muitas vezes referidos como oriundos de Aveiro, Ovar e ílhavo devido às suas qualidades como pescadores, no entanto, é possível que aqui tivesse existido um povoado muçulmano entre os séculos XI e XII dado que se encontraram conchas, ossos de animais e humanos e parte de uma cozinha e devido à existência de salgas púnicas neste lugar. Por outro lado, ílhavos e ovarinos só podiam ter chegado a Olhão depois do Marquês de Pombal ter iniciado a povoação da sua recém-criada Vila Real de Santo António, altura em que Olhão tinha uma população de cerca de 2 mil habitantes. |
Locais de Interesse |
Olhão Ermida de Nossa Senhora da Soledade Junto à Praça da Restauração, a Ermida de Nossa Senhora da Soledade, representativa da arquitectura rural, foi primitivamente o templo religioso das gentes do mar. A sua construção é do século XVII e os retábulos dos altares são do século XIX. No seu interior, tem lugar destacado uma imagem de Santa Luzia, do século XVIII, e, na entrada, uma laje esconde um poço cuja água servia para lavar a ermida Capela do Santo Espírito De arquitectura simples e barroca, salientam-se, no seu interior, os azulejos coloridos do século XVII e pinturas representando o Coração de Jesus. |
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário Bem no coração de Olhão, a sólida Igreja Matriz ergue-se na Praça da Restauração. Erigida no século XVII, com donativos dos pescadores, tem a particularidade de ter sido o primeiro edifício de pedra da cidade. Na fachada barroca, ricamente decorada com volutas, destaca-se o escudo do frontão, ladeado por dois anjos. À esquerda, a torre sineira supera em altura toda a construção, recortando o céu. Chalé de Marim Poeta, músico e pintor, João Lúcio é uma figura carismática de Olhão, associada ao Chalé de Marim (ou Chalé Dr. João Lúcio). Terá sido ele a construí-lo em 1916 na Quinta do Marim, num pinhal à beira-mar, dois anos antes de morrer. Museu Paroquial de Moncarapacho Anexo à Capela do Santo Espírito, funciona o Museu Paroquial, que muito deve ao interesse pessoal do padre Isidoro Domingos da Silva, que recolheu peças ilustrativas da etnografia local. Para além disso, possui importantes peças arqueológicas e uma colecção religiosa dos séculos XVI a XXIII. |
Marim Cottage | Museum | Mercado |
Armona possui um parque de campismo, e em qualquer das ilhas é possível alugar uma casas particulares por alguns dias. Mais distantes, mas igualmente inseridas na Ria Formosa e com fácil acesso pelas carreiras de barco, as ilhas da Culatra, do Farol e Deserta são areais que se vão estendendo pela costa, convidando aos banhos de sol e mar. Locais verdadeiramente paradisíacos, onde o sol acorda e adormece todos os dias envolto em mágicos tons de fogo. |
Alojamento |
Vilamonte Resort O Vilamonte Resort especial no Sotavento do Algarve. O local ideal para golfistas, famílias e eventos durante todo o ano. Os clientes possuem uma diversidade de infra-estruturas que podem utilizar. Casa da Calma Temos ao vosso dispor sete confortáveis quartos duplos com casa de banho privativa, pátio ou terraço. |
Pesquisa:
http://www.portugalvirtual.pt/_tourism/algarve/olhao/ptindex.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário