por Eduardo Massami Kasse
O melhor na minha opinião.
Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro!
Quando se fala em negócios, principalmente no Brasil, a tendência é pensar primeiramente em dinheiro e porcentagens. E não adianta hipocrisia, pois essa é a verdade!
Pelo lado do cliente a palavra “descontos” e o termo “cobrir orçamentos” parecem martelar sua cabeça a ponto de deixá-lo louco, sim, louco! Porque a partir desse momento ele coloca somente o preço como fator de decisão e se esquece de parâmetros mais importantes como qualidade, compromisso, melhores práticas e por aí vai.
Em contrapartida, o prestador de serviços foca seus esforços nos lucros e vantagens. Esquece-se do projeto e passa a enxergar o cliente como apenas mais um número, um código que irá lhe render tostões. E se esses não forem suficientes, tenderá a fazer o trabalho “nas coxas” ou usando o famoso “jeitinho brasileiro”.
Não se importa se irá construir um relacionamento longo, prefere ter moedas no bolso agora. E só.
Infelizmente essa é a realidade.
Mas, e o tal “ganha-ganha”?
Eu ouvi esse termo pela primeira vez na faculdade, em uma aula de economia com a Prof. Ivelise Amato, excelente educadora e amiga. E a partir desse momento, mesmo antes de iniciar minha carreira, o defini como parâmetro profissional.
E não me arrependo.
Antes de tudo, só aceito projetos em que minhas habilidades e conhecimentos possam atendê-los plenamente. Caso contrário, indico para parceiros mais capacitados ou mesmo recuso segundo essa justificativa.
Isso se chama respeito! Fiz bons amigos e colegas dessa forma!
Agora, quando o projeto está de acordo, apresento ao cliente a proposta e a partir desse momento ele passa a ser meu parceiro de desenvolvimento, afinal, suas opiniões são importantes para o planejamento das melhores soluções.
E assim se inicia o “ganha-ganha”: todos os envolvidos focam seus esforços para efetivar o melhor negócio, com ética e contrapartidas justas – remuneração, prazos, etc.
Com essa proposta, são aplicados processos de qualidade integral, acompanhamento e mesmo melhorias não previstas inicialmente. E os resultados positivos surpreendem!
Afinal, ao invés de reclamar de governos, empresas e pessoas, é mais produtivo e saudável fazer a nossa parte, crescer e ajudar no crescimento daqueles ao nosso redor, porque para ter uma bela floresta, é preciso plantar a primeira árvore.
Certo?
Até mais!
Eduardo Massami Kasse é escritor e estrategista web responsável pela ON-LINE Planets
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