Ao que parece, as moléculas de ADN têm a capacidade de se transportar de um local para outro em determinadas condições. Quem o diz é Luc Montaigner, biólogo francês vencedor do prémio Nobel da medicina em 2008 graças ao seu trabalho na área do HIV.
Segundo uma experiência realizada pelo mesmo, moléculas de ADN foram capazes de se teletransportar de um tubo de ensaio para outro, estando para isso sujeitas a um campo magnético fraco e de baixa frequência.
Como se sabe (ou pelo menos é assim que se pensa actualmente), as leis da física dizem-nos que é impossível ultrapassar a velocidade da luz: 300.000 km/s. Esta velocidade é uma das principais restrições para a ciência espacial uma vez que mesmo a esta velocidade, se quisermos “visitar” um planeta que estivesse a 100.000 anos de luz da Terra demoraríamos 100.000 anos a lá chegar, o que seria absolutamente impensável e impraticável.
Contudo, pensa-se que será possível quebrar a barreira da luz e a resposta para isso poderá ter surgido à cerca de cinquenta anos e está relacionada com a experiência realizada mais recentemente por Luc Montaigner.
Essa resposta foi proposta pelo cientista alemão Burkhard Heim que declarou que um campo magnético ultra forte teria a capacidade de impulsionar uma nave para outra dimensão, na qual não existiriam as ditas leis da física que nos impedem de ultrapassar a velocidade da luz.
Se esta teoria for verdadeira, significa que será possível, por exemplo, viajar até Marte em apenas 3 horas!
Apesar de tudo isto parecer irrealista e longe de se tornar realidade, o Departamento de Energia dos EUA construiu um aparelho, a “Z-Machine”, capaz de produzir o referido campo magnético.
Caso a Z-Machine realmente funcione, será possível aos investigadores começarem os testes à teoria apresentada daqui a apenas cinco anos.
Explicações sobre o texto acima:
Estudo referente a frase "moléculas de ADN foram capazes de se teletransportar de um tubo de ensaio para outro" -
Interações Intermoleculares
Química Nova na Escola, 4, mai. 2001
Apoio: Sociedade Brasileira de Química
Figura 1: Variação da temperatura de ebulição com o número de átomos de carbono para os hidrocarbonetos lineares.
Quando moléculas, átomos ou íons aproximam-se uns dos outros, dois fenômenos podem ocorrer:
(i) eles podem reagir ou
(ii) eles podem interagir.
Uma reação química por definição requer que ligações químicas sejam quebradas e/ou formadas. Usualmente as energias envolvidas neste processo variam entre 50 e 100 kcal.mol-1.
Uma interação química significa que as moléculas se atraem ou se repelem entre si, sem que ocorra a quebra ou formação de novas ligações químicas. Estas interações são freqüentemente chamadas de interações não covalentes ou interações intermoleculares. As energias envolvidas em tais tipos de interações são muito menores que aquelas envolvidas em processos reativos, variando usualmente entre 0,5 a 10 kcal.mol-1.
As interações intermoleculares estão intimamente relacionadas com as propriedades termodinâmicas de líquidos, sólidos e gases.
Logo, o entendimento de tais forças intermoleculares é de extrema relevância se quisermos entender o comportamento de sistemas químicos a nível molecular. Como exemplo, a Figura 1 mostra como a temperatura de ebulição de hidrocarbonetos (compostos contendo somente carbono e hidrogênio) varia com o número de átomos de carbono presentes na molécula. Pode-se ver na Figura 1 que a temperatura de ebulição varia linearmente com o número de átomos de carbono.
É interessante perceber na Figura 1 que o único fator diferenciador entre uma molécula e outra é a quantidade de átomos de carbono presentes.
Entretanto, estas moléculas possuem um comportamento macroscópico completamente diferente. CH4 é um gás à temperatura ambiente e C8H18 é um líquido.
Esta e outras característica, como será mostrado adiante, estão intimamente relacionadas com a natureza das interações existentes entre as moléculas.
A Tabela 1 ilustra como as propriedades de um sistema químico estão intimamente relacionadas com a sua composição e estrutura tridimensional.
Nesta tabela, são mostrados compostos com massas moleculares aproximadamente iguais mas, que à temperatura ambiente existem em diferentes fases: butano (gás), acetona e álcool isopropílico (líquidos).
É interessante perceber que dos dois líquidos, acetona e álcool isopropílico, a única diferença entre eles é a substituição de um grupo C=O por um grupo C-OH.
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Tabela 1: Relação entre a estrutura e propriedades químicas.
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Esta mudança é suficiente para alterar completamente as características dos dois líquidos.
Como pode ser visto, a acetona é um líquido muito mais volátil que o álcool isopropílico.
A substituição dos grupos funcionais é acompanhada de uma mudança na estrutura tridimensional da molécula, que irá afetar completamente a maneira na qual elas irão interagir no líquido.
Também é mostrado na Tabela 1, os diferentes tipos de interação intermolecular, que serão explicados adiante, para os três compostos.
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Figura 2: Estrutura tridimensional da molécula de DNA. (A) modelo de espaço preenchido. (B) modelo bola e vareta. (C) interações intermoleculares específicas (ligações de hidrogênio) entre os pares de bases.
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Para finalizar com os exemplos, cabe salientar que as interações intermoleculares e
seu entendimento ganham sua expressão máxima em sistemas biológicos.
As moléculas da vida (DNA, RNA, proteínas etc.) são mantidas em suas
estruturas tridimensionais através de interações intra e intermoleculares.
Uma vez que a estrutura tridimensional molecular é responsável pela
atividade biológica específica destas moléculas, percebe-se então a importância do entendimento de tais interações.
Um fato interessante, que até hoje não é bem entendido, é o porquê ou como estas
moléculas biológicas adquirem sua estrutura tridimensional.
Como exemplo, uma proteína é sintetizada como uma seqüência linear de aminoácidos
que se enovelam no espaço dando origem à sua estrutura tridimensional única, que irá ditar se esta proteína terá características estruturais ou enzimáticas.
Um outro fato interessante a ser mencionado é que todos os processos orgânicos vitais
estão relacionados com o reconhecimento molecular específico inter e intramolecular.
Estes processos podem ser definidos como sendo interações fracas,
usualmente reversíveis e altamente seletivas entre duas moléculas (intermolecular) ou dentro da macromolécula biológica (intramolecular).
Um exemplo das interações intermoleculares específicas que mantém a estrutura tridimensional
em hélice do DNA é mostrado na Figura 2. Ver mais:
Estudo sobre está frase - "cientista alemão Burkhard Heim que declarou que um campo magnético
ultra forte teria a capacidade de impulsionar uma nave para outra dimensão"
Uma nova simulação em supercomputador mostra que a colisão de duas estrelas de
nêutrons pode produzir naturalmente as estruturas magnéticas que se supõe impulsionar
os jatos de partículas de alta velocidade associados com curtas explosões de raios gama
(GRBs = gamma-ray bursts). O estudo fornece a olhadela mais detalhada já obtida das
forças propulsoras de algumas das explosões com maior energia do universo.
A simulação estado-da-arte rodou por aproximadamente sete semanas no cluster
Damiana de computadores do Instituto Albert Einstein de Potsdam, Alemanha. Ela detalha
eventos que acontecem em 35 milissegundos – cerca de três vezes mais rápido
que o piscar de um olho.
As GRBs estão entre os mais brilhantes eventos conhecidos, emitindo em poucos
segundos tanta energia quanto nossa galáxia inteira em um ano.
A maior parte desta emissão vem na forma de raios gama, a forma de luz com mais
alta energia.
“Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação bem além da fusão e da formação do
buraco negro”, disse Chryssa Kouveliotou, um co-autor do estudo, da Direção do Centro
de Vôo Espacial da NASA em Huntsville, Alabama.
“Esta é de longe a mais longa simulação deste processo, e somente em escalas de tempo
suficientemente longas o campo magnético cresce e reorganiza a si mesmo de uma
estrutura caótica para alguma coisa parecendo um jato”.
Ver mais: http://www.conhecimentohoje.com.br/Swift_recentes257_frames.htm Máquina ZA máquina Z de Sandia National Laboratory. Devido à extrema alta tensão , o equipamento dealimentação de energia está submerso em câmaras concêntricas de 2 megalitros (2.000 m³) de óleo de transformadore 2,3 megalitros (2.300 m³) de água deionizada , que agem comoisoladores .No entanto, o pulso eletromagnético quando a máquina está descarregada causas relâmpago impressionante,referido como um "flashover", que pode ser visto em torno de muitos dos objetos metálicos na sala.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
A máquina Z é o maior gerador de raios-X do mundo e foi projetado para testar materiais em
condições de extremas de temperatura e pressão.
Operado pela Sandia National Laboratories , que reúne dados para ajudar na modelagem
computacional de armas nucleares . A máquina Z está localizado no principal site de Sandia, em Albuquerque , Novo México .
Ver mais:
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