Como um pesadelo na bruma,
o mesmo perfume fechará meus olhos incontáveis vezes
- para que, desejando não mais abrir os olhos,
os mesmos esquálidos dedos magoados provem que você
está suficientemente presente no lamentar
que unificou o tempo após nossa separação,
nas mesmas memórias perdidas que umas lágrimas adocicadas
que eu não tinha
vieram-me reclamar,
na negação fantasmagórica de que você esteve aqui,
sempre,
mesmo quando eu não estive...
(texto e foto internet)
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