País teve queda de 2,4 milhões turistas por ano e quase 16 mil mortos. Reconstrução de cidades destruídas vai custar equivalente a R$ 400 bi.
No meio de uma cidade devastada, uma única casa sendo reconstruída é um raro sinal de que o bairro de Ofunato será novamente habitado. A casa vai demorar para ficar pronta. Há apenas dois operários trabalhando e um deles tem 73 anos de idade.
O senhor conta que estava aposentado, mas o dono da construtora, um amigo, estava precisando de gente para trabalhar na reconstrução e o chamou para o emprego. É um exemplo de uma das maiores dificuldades para reconstruir a área atingida pelo tsunami: falta gente.
Um balanço divulgado esta semana pelo governo japonês, revelou que 80 mil pessoas deixaram as três províncias mais atingidas pelo tsunami, Myiagi, Iwate e Fukushima. O problema é maior em Fukushima, onde ocorreu o acidente nuclear. A estimativa é que, se o êxodo continuar no ritmo anual, Fukushima terá metade da população em 2040, e há muito serviço pela frente.
Um balanço divulgado esta semana pelo governo japonês, revelou que 80 mil pessoas deixaram as três províncias mais atingidas pelo tsunami, Myiagi, Iwate e Fukushima. O problema é maior em Fukushima, onde ocorreu o acidente nuclear. A estimativa é que, se o êxodo continuar no ritmo anual, Fukushima terá metade da população em 2040, e há muito serviço pela frente.
Em todas as cidades atingidas pelo tsunami, encontra-se a mesma imagem logo na entrada: gigantescos depósitos de lixo. Já tudo mais ou menos organizado e separado.
O terremoto, tsunami e acidente nuclear, produziram números impressionantes no Japão. A reconstrução vai custar o equivalente a R$ 400 bilhões, o total do Produto Interno Bruto de um país como Portugal. Queda de 2,4 milhões turistas por ano, quase 16 mil mortos e mais de três mil desaparecidos.
Um prédio, na cidade de Kesennuma, tinha três andares. Os dois primeiros foram destruídos pela onda gigante. No local era a sede de uma fábrica de saquê, a bebida nacional do Japão.
A área de produção, num galpão perto do local, se salvou por pouco. O tsunami chegou bem na porta. A empresa teve que enfrentar vários desafios para voltar a produzir, como substituir as lavouras de arroz destruídas pelo tsunami.
O pior foi que os restaurantes, que serviam o saquê e as casas de muitos consumidores, foram destruídos. Não havia para quem vender. O jeito foi usar a internet para oferecer a bebida para outras regiões do Japão, e funcionou.
O pior foi que os restaurantes, que serviam o saquê e as casas de muitos consumidores, foram destruídos. Não havia para quem vender. O jeito foi usar a internet para oferecer a bebida para outras regiões do Japão, e funcionou.
O presidente da empresa diz que a volta da produção de saquê virou uma esperança para a recuperação da cidade. Ainda falta muito, mas para um país que já enfrentou tantas tragédias, esta é mais uma a ser superada.
Site pesquisa:
Minhas homenagens ao grande povo JAPONÊS, que sempre recomeça...
a dor é a única que fica pelas perdas dos entes queridos.
a dor é a única que fica pelas perdas dos entes queridos.
Olá Claudia!
ResponderExcluirTriste acontecimento, infelizmente outras fúrias da natureza virão.
Tenha uma excelente semana!
Abraços.
Convido para que leia e comente “O INFERNO SEGUNDO CONSTA” no http://jefhcardoso.blogspot.com/
É a natureza, as vezes, não é tão BELA ... mas precisamos dela.
ResponderExcluirPrecisamos saber conviver com suas adversidades, principalmente o lado ruim, pois de certa forma é uma maneira de transformar a Terra ... precisamos cuidar do planeta Terra, apesar que o seu lado ruim, tira muitas vidas.
Os japoneses, sabem de tudo isto, tanto que muitas pessoas foram avisadas com antecedências e se salvaram. O problema é falta de comunicação com alguns, salvaram as vidas de muitos, mas os bens materiais, isto é o prejuizo, mas nada comparado ao fato de perder alguém da família.
Eles precisam criar novas tecnologias, para tornar as perdas de vidas humanas, ZERO ... pois as materiais, sempre haverá.
Quanto ao seu blog, estou seguindo ...
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