domingo, 10 de abril de 2011

Com Bono, Dilma reza pelas vítimas do massacre no Rio

Líder da banda irlandesa U2 e presidente da Fundação ONE, voltada a ações humanitárias na África, visitou presidenta em Brasília


A presidenta Dilma Rousseff recebeu no Palácio da Alvorada o líder da banda irlandesa U2, Bono Vox. Cerca de 100 fãs, de acordo com informações da Polícia Militar, aguardavam ansiosos a chegada do cantor que, além de líder da banda, é ativista social e presidente da Fundação ONE, voltada a ações humanitárias na África. O tema do encontro era o combate à pobreza e ações sociais no continente africano, mas o massacre ocorrido na véspera em uma escola da zonea oeste do Rio de Janeiro se tornou assunto principal da visita. 


Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidenta Dilma Rousseff recebe no Palácio da Alvorada o vocalista da banda U2 e co-fundador da Fundação ONE, Bono Vox
À saída, após almoçar peixe com a presidenta, Bono disse ao iG: "todos estão muito triste com o que aconteceu na escola (Tasso da Silveira)", afirmou o líder do U2, que relatou que passou um tempo na capela do Palácio da Alvorada rezando pelas vítimas ao lado da presidenta (veja o vídeo abaixo). Os ministros Antonio Palocci, da Casa Civil, e a ministra Helena Chagas, Comunicação Social, acompanharam o encontro.
Bono fala ao iG

Essa é a segunda vez em menos de um mês que a presidenta recebe uma celebridade internacional em Brasília. No mês passado, foi a vez da cantora colombiana Shakira conhecer Dilma Rousseff.
Durante o encontro, Shakira se ofereceu para ajudar Dilma a erradicar a pobreza, dando visibilidade às propostas da brasileira, e falou sobre a fundação Alas, uma organização apoiada por ela e por outros artistas da América Latina que tem o objetivo de promover ações para ajudar os moradores dos países da região.

A banda U2 está no Brasil para a turnê 360 graus e tem três shows marcados para esse fim de semana em São Paulo.
Bono já esteve em Brasília em 2006 e foi recebido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Granja do Torto. Na ocasião, Bono disse que estava realizando um "sonho" no Brasil.

Lilian dançando calypso em Cáceres - 2010

DIZEM QUE FINJO OU MINTO - Fernando Pessoa



Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!



Meu comentário ao site acima citado:



1.
Tudo que escrevo eu sinto... sinto n'alma.
Sinto a dor de uma ilusão.
Sinto a saudade de uma paixão.
Sinto o gosto de um beijo.
Sinto a falta de uma caricia.
Sinto o desejo no meu corpo.
Sinto o fogo se acender.
Sinto o corpo pedir.
Sinto a alma chorar...
Chora a falta de uma paixão.
Paixão ainda presente,
De um amor ainda ausente,
De um gosto amargo de fel,
De um amor não correspondido,
De uma paixão mal resolvida,
De uma ilusão presente na alma e no coração.
Sinto tudo que escrevo, não minto,
pois a alma fala aquilo que sente,
que vive,
que espera,
que sonha,
que sonhaaaa...

Cláudia Fanaia Dorst 10-06-2008 - 14:01:06 GMT -3 #


http://www.youtube.com/watch?v=yvE9Fz_O8fA

sábado, 9 de abril de 2011

FELIZ ... MUITO FELIZ


ESTOU FELIZ ... MUITO FELIZ ... 



O MAU PERDEU AS FORÇAS E O BEM SEM FAZER NENHUM MAU ... VENCE A BATALHA ... 

DEUS É JUSTO COM OS BONS E QUE CUMPRI COM A SUA MISSÃO.

A MINHA ... TODOS JÁ SABEM: ENFRENTAR O MAU.




Bandeirão, camisas rosas e festa: Vôlei Futuro homenageia Michael


Por João Gabriel RodriguesAraçatuba, SP
Após uma semana de polêmica por conta das ofensas homofóbicas ao meio de rede Michael, na partida em Contagem, o Vôlei Futuro mostrou seu apoio ao jogador antes do jogo contra o Cruzeiro, neste sábado, às 10h. A equipe de Araçatuba entrou em quadra para fazer o aquecimento com blusas rosas com o rosto do atleta. Uma enorme bandeira com a inscrição “Vôlei Futuro contra o preconceito” também foi estendida na arquibancada. A Rede Globo transmite o duelo ao vivo.
Além disso, distribuiu os tradicionais bate-bates com o nome de Michael e com a cor rosa. A torcida promete fazer uma festa em apoio ao jogador, que assumiu ser gay nesta semana após os incidentes em Contagem.
Além disso, um forte esquema de segurança foi montado para a partida. As ruas no entorno do ginásio foram fechadas, e o policiamento é três vezes maior do que em um jogo comum.
Bandeira Vôlei Futuro Michael (Foto: João Gabriel Rodrigues /  GLOBOESPORTE.COM)Bandeira da torcida do Vôlei Futuro antes do jogo (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
Michael Vôlei Futuro camisa rosa (Foto: João Gabriel Rodrigues /  GLOBOESPORTE.COM)Jogadores entraram em quadra com camisas rosas (João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
Torcida Vôlei futuro bate bate (Foto: João Gabriel Rodrigues /  GLOBOESPORTE.COM)Torcida do Vôlei futuro com bate-bate rosa (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

TUDO SOBRE SEXO

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

REVISTA HYPE - ALEXANDRE GEREMIAS



10 ANOS DE COLUNISTA SOCIAL

Há dez anos atrás nasceu a revista Hype deste colunista social Alexandre Geremias, agora já se passaram 10 anos e a revista Hype graças a DEUS, continua sendo sempre bem vinda pelos leitores e apreciadores desse meu grandioso e prazeroso trabalho.







Para brindarmos a data comemoraremos em grande estilo no dia 23 de abril em uma noite inesquecível, aguardem!!!




Alexandre Geremias - Colonista Social


http://revista-hype.blogspot.com/

Santayana analisa a carta do suicida de Realengo


    Publicado em 08/04/2011
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De que fundamentalismo se trata
Conversa Afiada reproduz texto de Mauro Santayana, publicado no JB:

O terrorismo de Columbine


por Mauro Santayana


É difícil separar a emoção da razão, quando escrevemos sobre tragédias como a de ontem. A morte de crianças nos toca fundo:  pensamos em nossos próprios filhos, em nossos próprios netos.  Por mais que deles cuidemos, são indefesos em um mundo a cada dia mais inóspito.


Crianças e professores são agredidos pelos próprios colegas nas escolas. Traficantes de drogas e aliciadores esperam às suas portas a fim de perverter os adolescentes.  Em 1955, baseado em livro de Evan Hunter, Richard Brooks dirigiu um filme forte sobre a brutalidade nas escolas norte-americanas, Blackboard Jungle,  exibido no Brasil com o título de Sementes da Violência.


É difícil entender como um rapaz de 24 anos se arma e volta à escola onde estudara, a fim de atirar contra adolescentes. No calor dos fatos, com a irresponsabilidade comum a alguns meios de comunicação, associaram o crime ao bode expiatório de nosso tempo, o “terrorismo muçulmano”. No interesse dessa ilação, chegaram  a anunciar que isso estava explícito na carta que ele deixou. 


Ela, no entanto,  revela loucura associada não ao islamismo, mas, sim, às seitas pentecostais, de origem norte-americana, com sua visão obscurantista da fé. São seitas que alimentaram atos de loucura como o de Jim Jones, ao levar 900 de seus seguidores, a Peoples Temple, ao suicídio, na Guiana, em 18 de novembro de 1978. É o que hoje fazem pastores da Flórida, ao queimar um exemplar do livro sagrado dos muçulmanos – e provocar a reação irada de fiéis no Iraque e no Afeganistão. 


Segundo revelou sua irmã, a mãe adotiva de Wellington, cuja morte o transtornou, pertencia à seita das Testemunhas de Jeová, preocupada com a pureza do corpo, que o assassino menciona em sua carta. A referência à volta de Jesus e ao dogma da Ressurreição dos justos, não deixa  dúvida. Ele nada tinha a ver com o Islã, apesar de suas recomendações lembrarem ritos mortuários comuns às religiões monoteistas.


A carta revela um jovem perturbado pela idéia de pureza. Aos 24 anos,
o assassino diz que seu corpo “virgem” não pode ser tocado pelos impuros. Ao mesmo tempo, presumindo-se herdeiro da casa que ocupava em Sepetiba, deixa-a, em legado, para instituições que cuidem de animais abandonados. Os cães, que são a maioria dos bichos de rua no Brasil, são, para os muçulmanos, animais amaldiçoados.


É preciso rechaçar, de imediato, qualquer insinuação de fundamentalismo islamita ao ato de insanidade do rapaz. O pior é que homens públicos eminentes endossaram essa insensatez. O terrorismo de Wellington é o dos atos, já rotineiros, de assassinatos em massa nas escolas norte-americanas, a partir do episódio de Columbine em 20 de abril de 1999. Desde que os meios de comunicação e do entretenimento transformaram o homem nesse ser unidimensional, conforme Marcuse, o modelo  de vida, que o cinema, as histórias em quadrinhos, a televisão e, agora, a internet, nos  trazem, é o da pujante, bem armada e soberba civilização norte-americana. 


Ela nos prometia a realização do sonho da prosperidade, da saúde, da segurança, do conforto e da alegria, da virilidade e da beleza. Mas essa civilização é apenas pesadelo, contrato faustiano com o diabo, sócio emboscado da morte. O diabo começou a cobrar seu preço, ao levar essa civilização à loucura, no Vietnã; nas muitas intervenções armadas em terra alheia; em Oklahoma, em Columbine, em Waco, e nos demais assassinatos coletivos dos últimos anos.


Limpemos as nossas lágrimas, e reflitamos se vale a pena insistir nessa forma de vida. Se vale a pena continuar sepultando crianças, e com elas, os sentimentos de solidariedade, de humanismo, de civilidade e de justiça. As crianças que morreram ontem, ao proteger as mais fracas com seus corpos,  nos disseram  o que temos a fazer, para que a vida volte a ter sentido.