domingo, 13 de março de 2016

→ O LEVANTE DO SUL CONTRA O GOLPE: Porto Alegre pela democracia e contra o golpe

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A sexta-feira, 11 de dezembro de 2015, foi um dia histórico em Porto Alegre, marcado por manifestações em defesa da democracia e contra o golpe. Foi o dia do lançamento da Frente Brasil Popular, do Movimento Pela Legalidade e pela Democracia; realização da Marcha dos Sem, passeata que reuniu cerca de dez mil pessoas. A saída da Marcha foi na Harmonia, seguindo em direção ao centro de Porto Alegre pela Borges de Medeiros finalizando a caminhada na frente do Palácio Piratini.
1º ATO – 09:00 horas da manhã – FETAG – Lançamento Frente Brasil Popular
A Representação desta frente possui em torno de 70 (setenta) representações de classe), falavras de João Pedro Stédile – Coordenador Nacional da Via Campesina e líder do MST. Durante a manhã, cerca de 700 dirigentes sindicais e dos movimentos sociais de todas as regiões do estado, além de lideranças políticas, reuniram-se no auditório da FETAG (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS) para o lançamento da Frente Brasil Popular no Rio Grande do Sul. O evento contou com as presenças da integrante da Ação da Mulher Trabalhista (AMT), Miguelina Vecchio; do presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor; da representante da UBM (União Brasileira de Mulheres), Abgail Pereira e da dirigente da UNEGRO, Elis Regina entre inúmeras lideranças de Porto Alegre e interior do Estado do Rio Grande do Sul que também tem a Frente Brasil Popular como instrumento de debate.
2º ATO – 11:30 horas – Ao Lado do Busto de Brizola – Pela LEGALIDADE e CONTRA O GOLPE.
Em 1961, Brizola liderou no Rio Grande Sul, a Campanha da Legalidade para lutar pela defesa da posse do vice João Goulart após a renúncia do presidente Jânio Quadros.
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), leu documento de adesão ao Movimento Rede da Legalidade –repetiu o ATO de 1961. Após esta leitura, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, fez uma defesa veemente da legalidade e da necessidade de se defender o mandato da presidenta. “O momento que vive o País é muito grave, de ameaça à soberania constitucional”.
Citando Brizola, Lupi afirmou que o processo de impeachment é um golpe de direita e que não era nenhum exagero compará-lo ao golpe militar de 1964. “Em 1964, começou com alguns civis apoiando o golpe. O governador da Guanabara, Carlos Lacerda, e o governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, defenderam porque achavam que iam ser presidentes em seis meses. O que era para durar seis meses durou 21 anos”, disse. Na condição de presidente do PDT, afirmou que o partido “não se curvará ao golpe” e não fugirá do enfrentamento em nome da democracia. “Os nossos filhos, netos e bisnetos não aceitarão a nossa covardia”, disse Lupi.
Tarso Genro (RS), ex-governador do Rio Grande do Sul, salientou que, por trás do processo de impeachment da presidente Dilma está às mesmas forças conservadoras que tentaram interromper a ordem democrática nos anos 1950 e 1960. “(O impeachment)”.
O presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, considerou o ato muito positivo e simbólico. “O momento exige uma grande unidade e muita amplitude de todas as forças políticas democráticas, comprometidas com o Brasil. É hora de ter um foco: a defesa de democracia, contra o golpe e pelo Fica Dilma. Uma união em defesa da retomada do crescimento, dos empregos, das conquistas sociais e contra qualquer possibilidade de retrocessos”, enfatizou.
Também participaram do ato o ex-governador Olívio Dutra, os deputados federais Maria do Rosário (PT), Deonilso Marcon (PT), os deputados estaduais Luiz Fernando Mainardi (PT), Stela Farias (PT), Edegar Pretto (PT), Tarcisio Zimmermann (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Junior Piaia (PCdoB), o ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont, a ex-candidata à presidente Luciana Genro (Psol), o trabalhista histórico e ex-líder do governo Brizola na Assembleia Legislativa do Estado Sereno Chaise, a vereadora Jussara Cony (PCdoB), líderes sindicais, líderes de movimentos sociais de mulheres, movimento negro, LGBTTs, entre outros.
14:30 Concentração da Marcha no Parque Harmonia – Marcha dos Sem pela democracia!!!!
Uma marcha emocionante!!!! Marcharam trabalhadores de todas as classes profissionais, agricultores, bancários, comerciários, metalúrgicos, professores, movimentos sociais de resistência negra, LGBTTs, feministas, advogados, representações políticas de esquerda, a UJS – Juventude Socialista, PCdoB do Rio Grande do Sul, integraram a 20ª Marcha dos Sem.
Todos esses grupos e sociedade em geral que entravam na marcha identificando-se com as representações tinham somente uma Bandeira!!! A Bandeira do Estado Democrático de Direito – A defesa da democracia e contra os golpistas.
A pauta da marcha também contemplou a luta contra o ajuste fiscal, além da mobilização dos servidores públicos estaduais diante do arrocho salarial e das ameaças de privatizações no estado.
“Não vai ter golpe” “Vai ter Luta”.
A frase que mais ecoou nas ruas da capital gaúcha foi, sem dúvidas, o “não vai ter golpe”, entoado em coro pelos milhares de manifestantes. “Trazemos para as ruas toda a indignação dos trabalhadores diante da atitude dos golpistas do impeachment, que querem derrubar a presidenta Dilma. Vamos gritar cada vez mais forte que não vai ter golpe”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. Ele salientou que “a agenda dos golpistas é contra a classe trabalhadora”. Segundo Claudir, “eles são os mesmos que vêm tentando aprovar medidas no Congresso Nacional, que atacam direitos trabalhistas e precarizam o trabalho, como o PL 4330 das terceirizações”.

Já Abgail Pereira (PCdoB) fez um chamado especial, diante do Palácio do governo, para que Sartori saia do “muro” e, a exemplo da maioria dos governadores, tome posição contra o impeachment.

Guiomar Vidor, da CTB RS, também centrou sua manifestação na necessidade de se fortalecer a luta pela democracia e contra o golpe. “Esta marcha, assim como o lançamento da Frente, foram grandes demonstrações da vontade dos setores que representam trabalhadores em defender a democracia, contra o golpe e em defesa dos avanços sociais conquistados no último período. Buscamos com essa mobilização que o Brasil siga avançando nas mudanças que atendam os interesses da sociedade brasileira e, principalmente, para que possamos fazer as reformas estruturais. Queremos que o Brasil retome o processo de geração de emprego, distribuição de renda e sigamos evoluindo no sentido de que o trabalhador possa usufruir do país que constrói”, acentuou.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, enfatizou que os mesmos que defendem o golpe são os que propõem retrocessos nos direitos dos trabalhadores e da sociedade no Congresso. “É um momento de luta de classes. Não é só uma luta pela defesa de Dilma. É uma luta contra o retrocesso” disse.
Na rua, marchando foi lembrado que o mesmo Congresso que quer julgar o Impeachment enquadrou Movimentos Sociais como Crime de Terrorismo, então esse Congresso tem medo do povo, tem medo de nós, e vamos continuar: a juventude de São Paulo será exemplo de resistência e o povo Gaúcho está entrando na luta”.
“Não vai ter golpe” “Vai ter Luta”.

Fabiana Veríssimo Freitas
Advogada, Comunista, Feminista.


https://radiocirandeira.wordpress.com/2015/12/13/o-levante-do-sul-contra-o-golpe-porto-alegre-pela-democracia-e-contra-o-golpe/

O golpe em marcha, por uma elite que é contra os avanços sociais no pais

Movimentos contra o governo, o ex-presidente Lula e os avanços sociais voltam às ruas, com apoio da grande mídia e inflados pelos atos da Polícia Federal e do Ministério Público no últimos dias
por Redação RBA publicado 12/03/2016 19:30
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Imagem de 19 de abril de 2015.jpg
Manifestação em S. José do Rio Preto, interior de São Paulo, apoia sonegação: o mundo peculiar dominado pelo pensamento das elites
São Paulo – Neste domingo (13), os movimentos contra o governo, o ex-presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores e os avanços sociais voltam às ruas, com apoio da grande mídia, e inflados pelos atos da Polícia Federal e do Ministério Público no últimos dias.
Em 4 de março (sexta-feira), Lula foi conduzido coercitivamente para depoimento na Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na quinta-feira (10), foi a vez do Ministério Público do Estado de São Paulo detalhar denúncia contra o ex-presidente, pedindo sua prisão preventiva.
Ambos os fatos jogam gasolina nas tensões políticas que o país vive no momento e alimentam de forma espetaculosa o noticiário da grande mídia, sem contar transgressão dos direitos individuais previstos pela Constituição e o estado de exceção que essas duas situações criam.
Para que o leitor possa ver em restrospectiva o golpe em marcha, a RBA montou uma linha do tempo do impeachment, desde a posse da presidenta Dilma Rousseff em seu segundo mandato. Confira:
2015
1º de Janeiro – Dilma Rousseff toma posse para o segundo mandato como presidenta do país e dá prosseguimento a medidas de ajuste fiscal, em processo iniciado no fim de dezembro de 2014, quando o governo enviou ao Congresso medidas provisórias (664 e 665) que alteraram as regras de concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas. “Estou propondo um grande pacto nacional contra a corrupção, que envolve todas as esferas de governo e todos os núcleos de poder, tanto no ambiente público como no ambiente privado”, disse a presidenta no discurso de posse.
5 de janeiro – O economista Joaquim Levy toma posse como ministro da Fazenda, com forte compromisso de promover o ajuste fiscal, defendido pelos economistas de linha conservadora. O nome de Levy também sinaliza que o governo Dilma dá uma guinada neoliberal no segundo mandado.
8 de janeiro – IBGE divulga queda na atividade da indústria em novembro de 2014, de 5,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foi a nona taxa negativa seguida nessa base de comparação. A economia do país é afetada pela crise internacional.
9 de fevereiro – Em visita que à Força Sindical, em São Paulo, o então ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, reclama do recrudescimento das forças conservadoras no país: "O trabalhador tem de ficar muito atento. Essa campanha que se faz hoje (contra o governo) eu só assisti contra Getúlio e contra Jango. O trabalhador, mais do que ninguém, precisa da democracia. Radicalizar, podemos. Sectarizar, não".
10 de fevereiro – Em entrevista à RBA, o economista João Pedro Stédile, uma das principais lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirma que “não acredita” na  tese do impeachment de Dilma Rousseff, que começa ser alardeada pelos meios de comunicação e por líderes da oposição, que não aceitam o resultado do pleito de  2014.
8 de março – Bairros de classe média alta fazem panelaço durante pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff no Dia Internacional da Mulher.
10 de março – A presidenta Dilma Rousseff afirma, em discurso na abertura do 21º Salão Internacional da Construção, em São Paulo, que o país passa por um momento de desaceleração econômica, mas que não vive uma crise com a dimensão projetada por alguns setores. “O Brasil passa por um momento difícil, mais difícil do que tivemos em anos recentes, mas nem de longe estamos vivendo uma crise das dimensões que alguns dizem que estamos vivendo. Passamos por problemas estritamente conjunturais, porque nossos fundamentos hoje são sólidos”.
15 de março – Manifestação contra o governo Dilma e a corrupção reúne 250 mil pessoas na avenida Paulista; também são realizados protestos em 152 municípios do país, totalizando um milhão de pessoas nas ruas, segundo a Folha de S. Paulo. O ódio ao Partido dos Trabalhadores, o apoio a um improvável impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a indignação com a corrupção dão o tom das manifestações.
15 de março – O diretório do Partido dos Trabalhadores de Jundiaí, a 50 quilômetros da capital paulista, é alvo de atentado à bomba.
26 de março – O diretório municipal do PT em São Paulo é alvo de um coquetel molotov, durante a madrugada. Não houve feridos, pois, o imóvel, localizado no bairro da Bela Vista, encontrava-se vazio no momento do ataque. Para o presidente do partido na cidade, Paulo Fiorilo, o incidente "é produto do ódio e da intolerância que estão sendo disseminados contra o PT. O atentado foi de madrugada e não houve vítimas. Mas até quando?", questiona.
12 de abril – É realizado o segundo ato das forças conservadoras contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT, e a favor do impeachment. Com protestos em 24 estados e no Distrito Federal, cerca de 700 mil pessoas saíram às ruas para protestar contra o governo Dilma, segundo as polícias militares, uma redução sensível ao número do primeiro protesto. Na avenida Paulista, enquanto a PM estimou o público em 250 mil pessoas, o Datafolha calculou 100 mil pessoas.
14 de abril – Os cerca de 2,5 mil manifestantes que foram à Praça da Estação, no domingo (12), em Belo Horizonte, foram motivados por um forte sentimento de rejeição ao PT, mas também por severa intolerância às políticas de inclusão social implementadas nos últimos 12 anos. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa realizada pelo grupo de estudos Opinião Pública, Marketing Político e Comportamento Eleitoral, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 348 manifestantes, cujo objetivo foi traçar um perfil ideológico dos participantes.
15 de abril – Mais uma pesquisa, desta vez coordenada pelo professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP, Pablo Ortellado, e pela professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Esther Solano, e que ouviu 541 pessoas, mostra que a manifestação no domingo (12), na avenida Paulista, reuniu em sua maioria pessoas brancas, com ensino superior completo, que ganham acima de cinco salários mínimos. E que acreditam em boatos espalhados pelas redes sociais, como o de que Fabio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, é sócio da empresa frigorífica Friboi. Nada menos que 71,3% dos manifestantes entrevistados acreditam nessa história.
17 de abril – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, anuncia que os diretórios nacional, estaduais e municipais do partido não receberão mais doações de empresas privadas para disputar eleições.
19 de abril – Uma imagem da manifestação contra o governo no dia 12, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, choca os brasileiros. Uma pessoa empunhava um cartaz de fundo azul em que se lia “Sonegação não é corrupção, fora Dilma”.
21 de maio – Parecer feito pelo jurista Miguel Reale Júnior sobre a possibilidade de impeachment da presidenta Dilma Rousseff admite que não há indícios suficientes para entrar com a ação. O documento, que vinha sendo aguardado com ansiedade pela oposição, foi encaminhado para o gabinete do senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB. “Não é agenda para agora”, afirmou Neves, ao se referir ao impeachment.
22 de maio – O recuo do PSDB em seu apoio ao impeachment é visto pelo Movimento Brasil Livre (MBL) como traição ao país.
27 de maio – Marcha da Liberdade, lançada pelo MBL, chega a Brasília, depois de ter saído de São Paulo em 24 de abril. Na chegada, movimento ingressa com pedido de impeachment no Congresso Nacional.
31 de maio – Movimentos sociais fazem, na Praça da Sé, no centro da capital paulista, ato organizado pela Central de Movimentos Populares (CMP) contra o avanço do conservadorismo político e em defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos humanos.
23 de junho – A abordagem “distorcida” da Operação Lava Jato pelos meios de comunicação tem intenções políticas e as prisões preventivas, como as dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez em muitos casos não se justificam. Para o jurista Dalmo Dallari, especializado em Direito Constitucional, “em última análise, a intenção é atingir o Lula, porque Lula já está sendo visto como provável candidato à sucessão da Dilma”.
30 de junho – Nos bastidores tucanos circula que Aécio Neves ficou irado com as declarações da presidente Dilma sobre doações da empreiteira UTC para sua campanha, e marcou reunião com oposicionistas para debater a crise política. Enquanto um grupo defende pautar de novo a tese do impeachment, outros advertem que os próprios tucanos precisam melhorar a comunicação com a sociedade primeiro.
5 de julho – Em sua 12ª convenção nacional, PSDB reconduz Aécio Neves à presidência e elege nova executiva. Tema impeachment só é abordado indiretamente e de forma cautelosa.
20 de julho – O juiz de direito Cível André Bezerra preside um movimento organizado de juízes progressistas, todos em atividade, chamado Associação Juízes pela Democracia. Sobre a possibilidade de impeachment da presidenta Dilma, ele diz: “Embora esteja previsto na Constituição, o impeachment tem de ter fundamento. Se não há fundamento, o impeachment vira um golpe. É o chamado golpe paraguaio, o golpe da moda na América Latina no século 21, o golpe com verniz constitucional.”
30 de julho – Sede do Instituto Lula, em São Paulo, sofre atentado. “O que aconteceu com o Instituto Lula se trata de um ataque fascista e de extrema-direita. Querem criar uma instabilidade no país quando atacam nosso 'eterno' presidente Lula", disse o deputado estadual Teonílio Barba (PT). "A intolerância ultrapassou todos os limites. Cada dia mais amplia o ódio no país", acrescentou o deputado estadual Luiz Turco (PT).
13 de agosto – O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, fala sobre a ameaça de impeachment da presidenta Dilma: "Faço um alerta aos golpistas. Essa turma do Leblon, dos Jardins e do Lago Sul não representa o povo brasileiro".
14 de agosto – A dois dias de uma nova manifestação conservadora, pesquisa feita pelo Instituto Data Popular mostra que 71% dos eleitores brasileiros avaliam que os partidos de oposição à presidenta Dilma Rousseff “agem por interesse próprio, não pelo bem do país”.
RBA
Na avenida Paulista reúnem-se 135 mil pessoas; número total de manifestantes no país é estimado em 879 mil pessoas
16 de agosto – Em novos protestos contra o governo, forças conservadoras se mobilizam em 291 cidades do país. Segundo o Datafolha, na avenida Paulista reúnem-se 135 mil pessoas. É menos que a manifestação de 15 de março (275 mil) e mais do que 12 de abril (100 mil). O número total de manifestantes no país é estimado em 879 mil pessoas, segundo totalização de números da Polícia Militar nos estados.
16 de agosto – Em Belo Horizonte, o senador Aécio Neves comparece à manifestação contra o governo, que reuniu cerca de 2.000 manifestantes. O evento foi realizado na Praça da Liberdade, região centro-sul da capital mineira.
18 de agosto – Manifestantes que foram à Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (16), pedir o impeachment da presidenta Dilma Rousseff têm percepção diferenciada quando questionados a respeito da gravidade dos esquemas de corrupção denunciados no país. Pesquisa realizada por professores da USP e da Unifesp na manifestação mostra que os antipetistas misturam ideias antidemocráticas com outras que aprofundariam a democracia, ao pensar em soluções para o momento do país.
13 de setembro – Em editorial na Folha de S. Paulo e em nota conjunta da Fiesp e Firjan, burguesia dá ultimato à Dilma. Ou ela se rende completamente, assumindo o programa de arrocho mais brutal de nossa história, ou a ofensiva política para a sua derrubada terá início imediato.
16 de setembro – A presidenta Dilma Rousseff diz que querer usar a crise econômica que o país atravessa como instrumento para chegar ao poder é “uma versão moderna do golpe”.
7 de outubro – Ao assumir como ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, diz que a busca do impeachment por parte da oposição é um ato “perigoso” para o país e para a própria democracia. Segundo o petista, oimpeachment não pode ser usado como meio de luta política. Ele substituiu Aloizio Mercadante, que passou a ser o ministro da Educação.
13 de outubro – O Supremo Tribunal Federal (STF) concede liminar que proíbe o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de dar sequência ao rito que havia determinado impor à tramitação de pedidos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão, proferida pelo ministro Teori Zavascki, atendeu a um mandado de segurança impetrado pelos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Rubens Pereira Jr. (PCdoB-MA). E vetou provisoriamente Cunha de apreciar tais matérias, até que o recurso contra o rito de tramitação da proposta, decidido por ele por meio de uma questão de ordem levantada pela oposição, seja avaliado pelo colegiado do tribunal. No mandado de segurança, Wadih Damous questionou se é correto o reconhecimento feito por Cunha de uma questão de ordem apresentada por deputados da oposição a pedidos de impeachment, tomando como base o regimento interno da Câmara e não dispositivos da Lei 1.079 (que trata de crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República e ministros).
16 de outubro – A tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff é uma obscenidade histórica, afirma a professora de Filosofia da USP Marilena Chauí, em reunião de um grupo de intelectuais no Centro Universitário Maria Antônia, da USP, onde foi lançado um manifesto em apoio à democracia com o título “A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança”.
13 de novembro – “Impeachment e golpe” é tema seminário promovido pelo Fórum 21 na Assembleia Legislativa de São Paulo. O debate trouxe polêmicas e divergências em torno da conjuntura política desencadeada desde a eleição de Dilma Rousseff, em 2014. Para o cientista político Sebastião Velasco e Cruz, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é inquestionável que há um “golpe em curso” no país.
2 de dezembro – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anuncia ter acolhido o requerimento apresentado por partidos da oposição para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O pedido foi protocolado na casa pela oposição com base em documento elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e a advogada Janaína Conceição Paschoal.
4 de dezembro – A presidenta Dilma Rousseff afirma que vai lutar contra a abertura do processo de impeachment porque nada fez que justificasse o pedido. Em discurso na 15ª Conferência Nacional de Saúde, ela avaliou que, pela saúde da democracia brasileira, é preciso lutar contra o golpe.
6 de dezembro – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o presidente do PDT, Carlos Lupi, lançam a Rede da Legalidade, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do governo do Maranhão. A proposta é uma nova versão da iniciativa capitaneada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, em 1961, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra a posse na Presidência do então vice João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros.
7 de dezembro – A presidenta Dilma Rousseff reúne-se com mais de 30 juristas para tratar do pedido de abertura do processo de impeachment, aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O grupo de juristas é contrário ao processo.
13 de dezembro – A manifestação dos movimentos golpistas é um fracasso de público. A PM informou que a manifestação reuniu 30 mil pessoas na avenida Paulista. Já segundo o Datafolha, o ato reuniu 40.300. De qualquer modo, é o número mais baixo nas manifestações no ano: em março foram 210 mil; em abril, 100 mil; e em agosto, 135 mil. Em relação à primeira manifestação, o público tem uma queda de 80% pelo menos.
14 de dezembro – A exemplo dos 17 governadores que declararam apoio à presidenta Dilma Rousseff na última semana, hoje (14) foi a vez de 14 prefeitos brasileiros divulgarem carta elogiando a presidenta e criticando o impeachment. O documento foi elaborado a quatro mãos pelos prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e assinado pelos demais, que expressaram suas insatisfações sobre a possibilidade de afastamento de Dilma, embora nem todos tenham ido até Brasília. O documento foi entregue durante a reunião que começou no início da tarde e ainda acontece, no Palácio do Alvorada, entre o grupo e a chefe do Executivo.
17 de dezembro – O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebe um manifesto contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, entregue por um grupo de intelectuais e artistas. O documento, intitulado de Carta ao Brasil, é assinado por mais de 2 mil pessoas e pede a “manutenção do Estado Democrático de Direito” e da democracia no país.
17 de dezembro – O Supremo Tribunal Federal (STF) decide, na ação do PCdoB contra os ritos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que a votação para a formação da comissão especial processante do impeachment deve ser aberta. Os ministros votaram também contra a eleição da chapa "avulsa" formada por opositores da presidenta Dilma Rousseff. A Câmara terá de refazer eleição para a formação da comissão especial. O desempate foi dado pelo presidente Ricardo Lewandowski, que acompanhou o voto divergente de Luís Roberto Barroso.
21 de dezembro – O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) diz que a base aliada irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se houver qualquer tentativa de “driblar” a decisão da Corte sobre o andamento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
22 de dezembro – O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, diz que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que definiu o rito do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e deu ao Senado a palavra final sobre o assunto, representa o renascimento do governo. “Sai de perseguido para um governo que ganha certa liberdade para atuar”, disse.
22 de dezembro – A presidenta Dilma Rousseff declara que o processo de impeachment vira golpe quando não há fundamento legal. Durante a entrega da Estação Pirajá, do sistema metroviário de Salvador, Dilma pediu que as pessoas envolvidas no processo de impeachment coloquem os “interesses do Brasil” acima de “interesses partidários”.
23 de dezembro – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse hoje (23) ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não há margem a dúvidas sobre a decisão da Corte que anulou a formação da comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
2016
19 de janeiro  – Para o jornalista Fernando Morais e para Venício Lima, sociólogo e professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB), não há nada de surpreendente na opção do jornal Folha de S. Paulo de “adquirir o passe” do ativista de direita Kim Kataguiri para seu time de colunistas.
20 de janeiro  – O que está em jogo hoje é a questão democrática. Surgiu diante dos nossos olhos o embrião do Estado de exceção dentro do Estado de direito (…) precisamos de mais força, mais lutas, para além dos partidos e centrais sindicais.” Assim, o presidente do PT, Rui Falcão, critica o Judiciário durante a mesa “Democracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise”, no Fórum Social Temático de Porto Alegre.
22 de janeiro – Ao participar da reunião do diretório nacional do PDT, quando o partido anunciou que fecha questão contra o pedido de impeachment que tramita na Câmara, a presidenta Dilma Rousseff diz que "o jogo começa a ser jogado a partir de agora", numa referência ao processo que pede o seu afastamento, chamado muitas vezes de "golpe" durante o evento.
3 de fevereiro – O discurso do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), em que prega a necessidade de o país sair "dessa história de impeachment e de não impeachment" é mais uma de algumas declarações tucanas em 2016 que, com maior ou menor ênfase, revelam ser cada vez menos consensual entre tucanos a tese de impedir o mandato de Dilma Rousseff a qualquer custo.
22 de fevereiro  A Advocacia-Geral da União (AGU), representando a presidenta Dilma Rousseff, envia ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação em que pede o desprovimento do recurso enviado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que questiona o rito definido pela Corte para o processo de impeachment.
4 de março  A Polícia Federal desencadeia nova fase da operação Lava Jato e invade a residência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sede do Instituto Lula, levando o ex-presidente para depor coercitivamente em área reservada no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. Lula faz discurso histórico em ato na sede do Sindicato dos Bancários.
10 de março  "Trata-se de uso de cargo público para a prática de banditismo político", teria afirmado o Instituto Lula, sobre a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo sua prisão preventiva. A denúncia foi detalhada em entrevista coletiva por promotores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O caso ainda será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da capital. A declaração foi publicada por diversos portais.
13 de março 2016  Movimentos conservadores convoca novas mobilizações contra o governo no país.


http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/03/o-golpe-em-marcha-por-uma-elite-que-e-contra-os-avancos-sociais-no-pais-273.html

Rede Globo mente e censura defesa de Lula


Rede Globo mente e censura defesa de Lula


no Instituto Lula

O Jornal Nacional da Rede Globo mentiu na edição deste sábado, e isto não surpreende.

A VERDADE: A reportagem do Jornal Nacional NÃO PROCUROU  a assessoria do Instituto Lula, na quinta-feira (10 de março) para comentar  a denúncia dos procuradores do MP de São Paulo contra o ex-presidente LULA.

A MENTIRA:  A mensagem de e-mail exibida no Jornal Nacional deste sábado é de um repórter da GloboNews, e não do JN ou de qualquer outra redação da REDE GLOBO. 

A PROVA DA MENTIRA:

TICO SANTA CRUZ FALA DO GOLPE DO DIA 13/03

Acredito, que é uma grande VERDADE... O BRASIL PAROU PARA SÓ PENSAR EM TIRAR A DILMA...

BRASILEIRO E BRASILEIRA... VOCES NÃO TEM MAIS O QUE FAZER, DO QUE PENSAR NA DILMA.

DEIXA ESTE POVO TRABALHAR E VÃO ESTUDAR SEUS MERDAS.

https://www.facebook.com/enock.cavalcanti.1?fref=nf

QUEM É OS CORRUPTOS MESMOS?

JORNALISTA ENOCK CAVALCANTI


https://www.facebook.com/enock.cavalcanti.1?fref=nf


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A NOVA CARA DO GOLPE


A nova cara do golpe em marcha (Por Juremir Machado)

golpe globo

Por Juremir no Correio do Povo

Há duas formas de tirar do poder um presidente legitimamente eleito.

Comprovar que o presidente cometeu um crime de responsabilidade previsto na Constituição.
Obter no Parlamento os votos necessários para o impeachment.
Impeachment não é político.
Sem base jurídica sólida, é golpe.
A outra forma é provar ao TSE que houve irregularidade na campanha.
O PSDB entrou com ação no TSE acusando a chapa Dilma-Temer de abuso de poder econômico.
O TSE precisa julgar essa representação.
Se cassar a chapa, Dilma e Temer vão para casa.
Faz-se nova eleição.
Se cassar em 2017, a eleição é indireta.
Já pensaram no impoluto Eduardo Cunha presidindo interinamente o país?
Já pensaram no transparente Renan Calheiros articulando uma eleição indireta?
A nova face do golpe é a mesma de 1961: adotar um parlamentarismo de ocasião.
Não está na regra do jogo.
Outra face do golpe, sustentada pelo jurista de direita Ives Gandra Martins, é a separação de Dilma e Temer no julgamento do TSE. Dilma seria cassada. Temer seria poupado. É maracutaia.
Mais uma face do golpe: PMDB e PSDB se entendem. O PSDB retira a ação no TSE.
Ambos derrubam Dilma pelo impeachment. Temer faz mandato tampão até 2018.
Tudo atalho. A ação, se retirada, deve ser assumida pelo Ministério Público.
É legítimo querer tirar Dilma do poder.
Para isso é só trilhar um dos caminhos constitucionais: provar materialmente que ela cometeu um crime de responsabilidade ou esperar que o TSE, com provas materiais, casse a chapa da presidente.
Dizer isso não implica defender corruptos.
Significa defender a Constituição.
Dilma não pode ser derrubada por causa do suposto triplex e do sítio do Lula.
Como em 1954 e em 1964, a oposição aceita rasgar a Constituição para tomar o poder.
Quando se trata de esmagar a jararaca para que perder tempo com firulas constitucionais?
Comentário do Luiz Müller Blog: Posso não concordar com tudo que o Juremir diz. Mas o objetivo de seu texto é mostrar que qualquer forma de rasgar a constituição é golpe. E este golpe, capitaneado pela Globo e pelos grandes meios de comunicação, está pondo a própria nação brasileira em risco, por que as instituições estão sendo usadas justamente para dar o golpe

Globo levou mais de 30 anos para pedir desculpas ao País por ter apoiado a ditadura

O direito de resposta de Lula ao Jornal Nacional: “Globo levou mais de 30 anos para pedir desculpas ao País por ter apoiado a ditadura”; leia a íntegra

captura-de-tela-2016-03-12-axxs-22.07.09Lula sofreu dois grandes massacres midiáticos na Globo; na quinta-feira que antecedeu sua condução coercitiva, o Jornal Nacional reproduziu suposta delação premiada do senador petista Delcídio do Amaral — desmentida pelo advogado dele — como se fosse integralmente verdadeira; no dia seguinte, o mesmo JN dedicou 85% do tempo às versões do Ministério Pública e da Polícia Federal contra o ex-presidente, sem uma única crítica à operação que foi muito criticada

RESPOSTA DO EX-PRESIDENTE LULA AO JORNAL NACIONAL
“Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, e minha mulher, Marisa Letícia, não somos e nunca fomos donos de nenhum apartamento tríplex no Guarujá nem em qualquer outro lugar do litoral brasileiro.
Meu patrimônio imobiliário hoje é exatamente o mesmo que eu tinha ao assumir a presidência da República, em janeiro de 2003:
O apartamento onde moro com Marisa, e onde já morávamos antes do governo,  e o rancho “Los Fubangos”, um pesqueiro na represa Billings. Ambos adquiridos a prestações. Também temos dois apartamentos de 70 metros quadrados que Marisa recebeu em permuta por um lote que ela herdou da mãe.
Tudo em São Bernardo do Campo. Tudo registrado em nosso nome no cartório e na declaração anual de bens.
Esta é a verdade dos fatos, em sua simplicidade: entrei e saí da Presidência da República com os mesmos imóveis que adquiri ao longo da vida, trabalhando desde criança, como sabem os brasileiros.
Não comprei nem ganhei apartamento, mansão, sítio, fazenda, casa de praia, no Brasil ou no exterior.
Jamais ocultei patrimônio nem registrei propriedade particular em nome de outras pessoas.
Nunca registrei nada em nome de empresas fictícias com sede em paraísos fiscais, artifício utilizado por algumas das mais ricas famílias deste País para fugir ao pagamento de impostos.
As informações sobre o patrimônio do Lula – verdadeiras, fidedignas, documentadas – sempre estiveram à disposição do Ministério Público e da imprensa, inclusive da Rede Globo.
Estas informações foram deliberadamente ocultadas do público na reportagem do Jornal Nacional que apresentou as acusações do Ministério Público de São Paulo.
Eu não fui procurado pela Globo para apresentar meu ponto de vista. Ninguém da minha assessoria foi procurado. O direito ao contraditório foi sonegado. Alguém se apropriou indevidamente do meu direito de defesa.
Não é a primeira vez que isso acontece e certamente não será a última.
Mas eu fiquei indignado ao ver minha mulher e meu filho sendo retratados na televisão como se fossem criminosos.
Mesmo na mais acirrada disputa política – e o jornalismo não está acima dessas disputas – nada justifica envolver a família, a mulher, os filhos, como ocorreu nesse caso.
Fiquei indignado porque, ao longo de 9 minutos, o apresentador William Bonner e o repórter José Roberto Burnier me acusaram 18 vezes de ter cometido 10 crimes diferentes; sem nenhuma prova, endossando as leviandades de três membros do Ministério Púbico de São Paulo.
Reproduziram ofensas, muitas ofensas, a partir de uma denúncia que sequer foi aceita pela juíza. E ainda por cima, denúncia de um promotor que já foi advertido pelo Conselho Nacional do Ministério Público, porque atuou fora da lei neste caso.
A Rede Globo me conhece o suficiente para fazer uma avaliação equilibrada das acusações lançadas por aquele promotor, antes de reproduzi-las integralmente pelas vozes de William Bonner e Roberto Burnier.
A Rede Globo recebeu, desde 31 de janeiro, todas as informações referentes ao tríplex, com documentos que comprovam que nem eu nem Marisa nem nosso filho Fabio somos donos daquilo. É uma longa e detalhada nota, chamada “Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa”.
Cheguei a abrir mão do meu sigilo fiscal e anexei a esta nota parte de minha declaração de bens.
Quando divulgamos este documento esclarecedor, o Jornal Nacional fez uma série de matérias tentando desqualificar o que estava dito lá. Duvidaram de cada detalhe, procuraram contradições, chegaram a distorcer uma entrevista do meu advogado.
Quanta diferença…
Na reportagem sobre a denúncia do procurador, nada foi questionado. Tudo foi endossado e ratificado como se fosse absoluta verdade.
A Rede Globo sempre poderá dizer que estava apenas “retratando os fatos”, “prestando informações à sociedade”,  “cumprindo seu dever jornalístico”.
Só não vai conseguir explicar ao povo brasileiro a diferença gritante de tratamento: quando acusam o Lula, é tudo verdade; quando o Lula se defende, é tudo suspeito.
Em 40 anos de vida política, aprendi a lidar com o preconceito, com a inveja e até com o ódio político.
Mas não me conformo, como ex-presidente desse imenso país chamado Brasil, não posso me conformar de ser comparado a um traficante de drogas, como aconteceu no final da reportagem.
Essa comparação ofensiva, injuriosa, caluniosa, não está nos autos da denúncia do Ministério Público.
Não sei quem decidiu incluir isso na reportagem, mas posso avaliar seu caráter.
Se esta mensagem está sendo lida hoje na Rede Globo é por uma decisão da Justiça, com base na Lei do Direito de Resposta, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no final do ano passado.
Esta lei garante que a Liberdade de Imprensa seja realmente um direito de todos e não um privilégio daqueles que detém os meios de comunicação.
É ela que nos permite enfrentar a ocultação de informações, a sonegação do contraditório, a falsidade informativa, a lavagem da notícia.
Estes vícios foram sistematicamente praticados pelos grandes veículos de comunicação do Brasil durante a ditadura e fizeram tão mal ao País quanto a censura, que abolimos na Constituição de 1988.
A Rede Globo levou mais de 30 anos para pedir desculpas ao País por ter apoiado a ditadura, praticando um jornalismo de um lado só. Graças à lei do Direito de Resposta, não tenho de esperar tanto tempo para responder às ofensas dirigidas a mim e a minha família no Jornal Nacional.
Eu não estou usando este direito de resposta para me defender apenas, e a minha família. É para defender a democracia, o estado de direito e a própria liberdade de imprensa, que só é verdadeira quando admite o contraditório e respeita a verdade dos fatos.
Quando estes princípios são ignorados, em reportagens como aquela do Jornal Nacional, o maior prejudicado não é o Lula, é cada cidadão e a sociedade, é a democracia”.
LUIZ INÁCIO LULA DA 

Convocados pela Globo, manifestantes ainda são poucos no Rio e em Brasília

Convocados pela Globo, manifestantes ainda são poucos no Rio e em Brasília

POR  no TIJOLAÇO

 S15

O jogo decisivo é na Paulista, mas no resto da “rodada” de manifestações, até agora, não dão a impressão de que vão ser explosivas, como previam os adoradores do caos.
Não parecem que vão ser tão maiores do que as de janeiro.
É muito mais visível a radicalização do que algum aumento de mobilização.
Apenas em Belém, onde a mobilização dos governos estadual e municipal têm mais peso, parece haver um número mais expressivo de manifestantes. Em várias capitais do Nordeste, as imagens são patéticas.
Ainda é cedo para uma avaliação definitiva, até porque o trabalho de convocação da Globo não cessou.
Aqueles chavões de “famílias inteiras comparecem” e até, no Maranhão, o incrível “a manhã de sol não intimidou os manifestantes”, pérola lançada por uma mocinha repórter convicta de agradar seus patrões.
O que se vê, até agora, e pouco mais ou menos a repetição das últimas manifestações, talvez ligeiramente maiores, embora seja certo que a mídia vá inflá-las muito mais.
O que, considerando a barbárie promocional dos últimos dias, com o sequestro e o pedido de prisão de Lula, convenhamos, não é sucesso, é fracasso.
É pouco. Mas, infelizmente, é muito, porque hoje elas já retratam a consolidação de um movimento de extrema-direita e de hostilidade à democracia e ao Estado de Direito.
Fantasmas, claro, assustam. Mas ao que parece já não se pode falar em uma invasão de zumbis.
Aguarde-se São Paulo, coração do dinheiro e mente do Brasil dividido.
PS. E, em Brasília, segundo o próprio repórter da Globo, os manifestantes escolhem a estratégia de ficarem mais espalhados, para “aumentar” a manifestação

Manifestantes fazem saudação nazista em ato contra Dilma

Manifestantes fazem saudação nazista em ato contra Dilma

Saudação Nazista

Nem precisa escrever muito. É só mostrar. Esta é a turma
que comanda o Carnaval do Golpe a serviço da Globo e
de corruptos como Aécio Neves, Alckmin,Richa e seus cupinchas.

No palanque os dirigentes fazem movimento similar a saudação
nazista. 

Saudação nazista e fantasiados de camiseta 
da CBF que é corrupta até a medula. Foi assim que 
o nazismo e o fascismo começaram:corruptos fazendo 
discurso moralista contra a corrupção.

Resta saber se a Globo e seus capachos midiáticos conseguirão novamente fazer a lavagem cerebral da maioria do povo brasileiro. Espero que não.Senão serão mais muitos anos de sombras a pairar sobre a NAÇÃO.

https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/03/13/manifestantes-fazem-saudacao-nazista-em-ato-contra-dilma/

O QUE A IMPRENSA NÃO DIVULGA E O POVO REGISTRA


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